Greve de caminhoneiros afeta serviços essenciais no município

Secretaria de Obras reduz ritmo de trabalho e o transporte escolar pode ser afetado

A prefeitura de Ponta Porã já encontra dificuldades para manter serviços essenciais, principalmente nas áreas de Obras, Saúde e Educação por conta da greve dos caminhoneiros. Nesta manhã de quinta-feira, 24, o prefeito Hélio Peluffo esteve reunido com equipes e constatou a dificuldade para continuar os trabalhos rotineiros e diários como na secretaria de Obras e Urbanismo. “Já estamos sofrendo as consequências do desabastecimento, ocorrido por conta da greve de caminhoneiros”, salienta o prefeito. A greve é justa e atende demanda da categoria.

Na secretaria de Educação, até esta quinta-feira o transporte escolar está regular, mas já nesta sexta-feira, 25, pode haver interrupção do transporte por conta da falta de diesel para abastecer os ônibus. Outro setor que está sofrendo impactos é a secretaria de Saúde, mas em menor intensidade.

A determinação do prefeito Hélio Peluffo é que os serviços essenciais não sofram interrupção, mesmo que diminuam o ritmo. Na secretaria de Educação, o abastecimento dos ônibus do transporte escolar dependem do fornecimento regular de combustível, o que até terça-feira passada estava normalizado, mas já no meio da semana houve problemas com a redução da entrega do produto.

Em todo o Estado, a situação é delicada. A paralisação dos caminhoneiros está refletindo no seguimento de combustíveis de Mato Grosso do Sul. O Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes) afirma que no interior do estado o produto começa a faltar nas bombas, enquanto em Campo Grande está sendo racionado na central de distribuição.

Os caminhoneiros querem que a Petrobras reveja a política de preços, que atrela o valor dos combustíveis às altas e baixas do dólar. Em Campo Grande, a categoria começou a parar no domingo, quando os veículos ficaram estacionados nos postos. Na segunda ela ganhou as estradas.

Em Mato Grosso do Sul as cargas perecíveis ou vivas estão sendo autorizadas a seguir viagem, assim como carros de passeio, ônibus e demais veículos. Porém, não está acontecendo o mesmo em outros estados, que já registraram até mesmo cenas de violência.

Serviços diários na secretaria de Obras estão paralisadas, com o trabalho sendo realizado em ritmo lento. “Não podemos comprometer outros setores, mas aqueles que não podem parar têm prioridade no fornecimento de combustível”, afirmou o prefeito Hélio.