Chuva pesada deixa rastro de estragos em Ponta Porã

Densidade pluviométrica de 58mm em menos de 30 minutos provocou danos em obras; Prefeitura fará obra emergencial para consertar os estragos

A forte e pesada chuva registrada no início da tarde desta quinta-feira, por volta de 14h45, deixou rastro de estragos em diversas regiões de Ponta Porã. Consequência da obra na região do bairro Jardim Alegrete danificou trecho da rua Ladário, obra de drenagem e ponte interligando a região dos Ipês ao centro da cidade pelo bairro São Vicente de Paula. A chuva rápida e muito pesada (58 milímetros em poucos minutos), transbordou o córrego São João Mirim e causou erosão nas cabeceiras  da ponte localizada no acesso ao bairro São Vicente de Paula. Sem apoio, o asfalto cedeu e a via precisou ser interditada no final da tarde de ontem pela Prefeitura Municipal.

O prefeito Hélio Peluffo esteve no local e determinou a realização de obras de emergência na ponte para restabelecer mais rapidamente possível a normalidade do tráfego.  Com o transbordamento do córrego, a água carregou o material do aterro que dava suporte para o asfalto e a pista cedeu.

Os estragos aconteceram em vários pontos da cidade, mobilizando as equipes de manutenção da Prefeitura. Nessa época do ano é comum fortes precipitações em poucos minutos, gerando alagamentos por conta da incapacidade da rede de drenagem para escoar a água que se acumula e corre com força.

A conclusão das obras de drenagem no Bairro Alegrete que a Prefeitura está executando vão ajudar a diminuir o fluxo de água e amenizar a complicação com as inundações.

 

Imediatamente com a constatação da forte chuva, o prefeito Hélio Peluffo acionou a Defesa Civil, a secretaria de Segurança Pública e Obras e Urbanismo com os estragos registrados. Além da rua Ladário, as obras de drenagem na rua Coronel Camisão executadas para desafogar o acumulo d´água na rua 7 de Setembro, na altura do Ponta Porã Tênis Clube, também sofreram consideráveis avarias.

O prefeito Hélio Peluffo determinou a contratação emergencial de obras para recuperar os estragos. Além das ruas Ladário e Coronel Camisão, na rua Comandante Cardoso o excessivo volume de água também preocupa, mas sem maiores riscos. O prefeito Hélio solicitou que a Defesa Civil permaneça de prontidão, pois a previsão é de que a chuva continue pelo menos até domingo em maior densidade.

Na região do bairro Jardim Alegrete, as obras de drenagem em andamento impactaram na impermeabilidade do solo, dificultando a sucção das águas das chuvas. Com a forte chuva de ontem em um curto espaço de tempo, o excessivo volume d´água percorreu outras vias, chegando até a parte baixa, correndo pela rua Agudos e seguindo para a rua Ladário, cuja parede de contenção não suportou, cedendo em um pequeno trecho do asfalto.

Ainda nesta sexta-feira, 30, por determinação do prefeito Hélio Peluffo, será feita a concorrência emergencial para contratação de emprega e a obra seja iniciada imediatamente.

Nesta quinta-feira, o prefeito reuniu-se com os secretários de Obras e Urbanismo, André Manosso, Dr. Ricardo Soares (Procuradoria Jurídica) e Marcelino Nunes (Segurança Pública) para as primeiras medidas em relação aos estragos propiciados pela forte chuva registrada em toda a região.

CAMPO GRANDE

Um dos maiores estragos por conta das fortes chuvas, aconteceu em Campo Grande, no mês de dezembro de 2009, quanto parte do aterro sobre o córrego Prosa na avenida Ceará desmoronou quase em frente da Universidade Uniderp, abrindo um buraco de com cerca de  dez metros de profundidade e ao menos vinte de diâmetro. Bocas de lobo e calçada foram tragadas, interditando a pista por meses.

Em Naviraí, a Vila Paraíso quase foi tragada pela erosão causada pelas chuvas quatro anos atrás.