Diante da grave crise econômica e institucional sem precedentes do nosso país, o prefeito Hélio Peluffo reuniu o secretariado municipal e determinou mais economia em todas as áreas da Prefeitura, suspendendo todos os projetos que não são prioritários até que se tenha indicadores mais concretos sobre os impactos dessa conjuntura adversa nas finanças públicas e, principalmente, nas finanças municipais. “Não temos alternativas senão apertar ainda mais o cinto”, avaliou o prefeito diante das incertezas do momento presente.
Manter o equilíbrio nas contas municipais é essencial para manter a administração funcionando, pagar os salários em dia, assim como os serviços essenciais. Hoje em dia é impossível avaliar as consequências da crise e o tempo que ela vai durar.
Hélio cobriu dos secretários municiais a suspensão de todo investimento adicional, redução de despesas não prioritárias e reavaliação de contratos. “Temos que ter responsabilidade com as contas do município. O Brasil passa por uma grave crise e acho que o pior ainda não chegou. Portanto, temos que ter uma reserva para não sofrermos no futuro. Temos que ter uma programação de fluxo de pagamentos, ter uma gestão financeira balanceada, priorizando os serviços essenciais, como as obras e projetos que estão em andamento e que a Prefeitura precisa fazer o pagamentos das contrapartidas. Temos que reservar dinheiro para as obras não serem paralisadas”, afirmou Hélio Peluffo.
O prefeito lembrou aos secretários, que o município tem compromisso de equipar todos os postos de saúde, através do programa PMAT – Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos – e que hoje está sendo realizada a reestruturação do administrativo da Prefeitura, com uma gestão da USP. Tudo para que administrativamente a municipalidade tenha melhores resultados na aplicação dos recursos públicos.
Um dos cuidados da administração é economizar para evitar a paralisação de serviços em andamento, como a o recapeamento de algumas ruas. Outra grande preocupação é em relação aos recursos federais que estão destinadas a Ponta Porã, porém, e que ainda não liberados. “Nós temos contratos a serem assinados, emendas extra orçamentárias que somam perto de R$ 29 milhões, que agora não sabemos se vão ser pagos ou não. Diante disso, é prudente cortar ao máximo, reduzir as despesas para manter o básico funcionando”, avaliou Hélio.
O prefeito disse que hoje as contas estão equilibradas, porém a Prefeitura precisa se preparar para atravessar esse ano, até porque a tendência é de piora nas receitas. O ano que vem é um ano eleitoral com restrições para a liberação de recursos.