Prefeitura reforça campanha contra o câncer de colo uterino com palestras
Informações básicas podem ajudar a prevenir doenças que muitas vezes com medidas simples podem ser evitadas. Assim, a prefeitura de Ponta Porã através da secretaria municipal de Saúde, vem reforçando o trabalho preventivo contra doenças nas unidades básicas de saúde.
Nesta quarta-feira, 21, o Centro Integrado de Saúde (CIS) desenvolveu programa com palestra. O secretário de Saúde, Dr. Patrick Derzi e toda a equipe vêm reforçando os trabalhos preventivos. A equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) tem feito continuamente programação específica, como ontem acompanhando e desenvolvendo as ações.
A campanha visa levar informação e estimular a população feminina para os cuidados de prevenção contra o câncer de colo uterino, além de alertar para os principais sinais e sintomas que devem direcionar a mulher a buscar ajuda médica.
O secretário de Saúde lembra que a prevenção é a melhor forma de combater esse câncer: “As mulheres precisam ser conscientizadas desde cedo da necessidade da prevenção com a vacina contra o HPV além da realização de exames periódicos a fim de diagnosticar precocemente a doença”, afirma.
Em muitos Estados, o câncer de colo uterino ocupa o primeiro lugar nas causas de câncer e de morte por câncer entre as mulheres, estando à frente, inclusive, do câncer de mama. Apesar desses dados desoladores, esse é um dos cânceres com maior potencial de prevenção, pois está associado à infecção pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), uma infecção que pode ser evitada, acompanhada e tratada ainda em fases iniciais.
Em Ponta Porã, desde o ano passado a secretaria de Saúde vem reforçando o trabalho preventivo em todas as áreas, e da saúde da mulher especificamente as palestras são voltadas para além de reforçar, conscientizar a população feminina quanto a hábitos preventivos.
O câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres de todo o mundo e também no Brasil. Sua maior incidência se dá em mulheres entre 45 e 49 anos de idade e estima-se que o rastreamento sistemático e o tratamento de lesões precursoras possam reduzir a mortalidade pela doença em até 80%.
Dr. Patrick Derzi lembra que o principal fator de risco é a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) e já foram desenvolvidas vacinas contra os principais tipos oncogênicos do vírus. A redução da mortalidade decorrente dessa doença depende da adoção de medidas de prevenção primária, de diagnóstico e tratamento de lesões precursoras bem como do diagnóstico e tratamento adequados das lesões invasivas.
As medidas de prevenção são simples. Toda mulher com vida sexual ativa ou a partir dos 25 anos deve fazer o exame preventivo, também chamado de Papanicolau, todos os anos. É através desse exame que inflamações e alterações iniciais podem ser descobertas e tratadas logo, antes de evoluírem para uma doença agressiva e que pode levar a morte.