O Centro de Desenvolvimento Rural (CDR), uma parceria estratégica entre o município de Ponta Porã e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), alcança mais uma conquista de impacto social e tecnológico. Por meio de uma visão inovadora que une ciência e inclusão, o CDR tem promovido transformações sustentáveis em comunidades rurais. Um dos destaques dessa iniciativa é o projeto “Engenheiras das Águas na Fronteira”, que combina educação e tecnologia para ampliar o protagonismo feminino no maior assentamento de reforma agrária da América Latina, o Assentamento Itamarati.
O Centro de Desenvolvimento Rural como Motor de Transformação
Criado para oferecer soluções sustentáveis ao desenvolvimento rural, o CDR é um exemplo de como parcerias estratégicas entre o poder público e instituições acadêmicas podem gerar resultados significativos. Sob a liderança da UFGD, e com a parceria essencial da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), o CDR atua como uma rede de articulação que une inovação, inclusão social e sustentabilidade.
Para o prefeito de Ponta Porã, o projeto demonstra a força dessa aliança: “A parceria entre o Município e as universidades é o alicerce do sucesso do CDR, que não apenas fomenta a ciência, mas transforma realidades rurais e fortalece a comunidade local”, afirma.
“Engenheiras das Águas na Fronteira”: Ciência e Empoderamento
Aprovado no edital “Mulheres na Ciência”, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto “Engenheiras das Águas na Fronteira” é um marco na promoção da igualdade de gênero em áreas científicas. Com um investimento de R$ 883 mil e duração de três anos, a iniciativa combina esforços da UFGD, UEMS e IFMS para fomentar o protagonismo feminino nas ciências e engenharias.
Coordenado pelas professoras Mariana Lara Menegazzo e Daniele Menezes Albuquerque, o projeto beneficiará diretamente alunas e professoras das escolas do Assentamento Itamarati, que desempenharão papel central na implantação de um sistema de produção de peixes em tanques elevados. Serão concedidas bolsas de iniciação científica e capacitação técnica a 35 alunas do ensino fundamental e médio e 7 professoras, incentivando a continuidade nos estudos e na atuação em áreas tecnológicas.
Educação e Sustentabilidade
Mais do que uma ação educacional, o projeto também busca fortalecer a piscicultura familiar na região, promover a sucessão rural e incentivar o desenvolvimento sustentável. A instalação de tanques elevados, aliada à produção de materiais pedagógicos inovadores, reflete o compromisso das instituições parceiras com a inclusão social e o progresso econômico.
“Esse projeto é uma oportunidade única para unir ciência, inclusão e sustentabilidade, garantindo que meninas e mulheres possam liderar processos de inovação tecnológica e social no campo”, afirma a primeira-dama de Ponta Porã.
O Papel das Instituições Parceiras
A UEMS e o IFMS desempenham um papel estratégico na execução das ações do projeto, ao lado da UFGD, que lidera a coordenação. Juntas, as três instituições combinam expertises e recursos para garantir o impacto positivo do programa na comunidade local. “A ciência e a inovação, quando associadas à educação e ao poder público, geram resultados que transformam comunidades. Ponta Porã tem orgulho de ser protagonista nesse processo, ao lado de parceiros como a UFGD, UEMS e IFMS”, declarou o prefeito.
Um Futuro Mais Inclusivo
O projeto “Engenheiras das Águas na Fronteira” reflete os objetivos do CDR: unir forças para promover mudanças estruturais, gerar oportunidades e inspirar novas gerações. Com um modelo que alia tecnologia, empoderamento feminino e sustentabilidade, a iniciativa se consolida como um marco para a ciência e a inclusão social em comunidades rurais.
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