Objetivo é organizar a produção de frango visando geração de emprego e renda
O prefeito Hélio Peluffo recebeu nesta segunda-feira, 08, a coordenadora do projeto de Incubadoras em Cooperativas, professora Miriam Aveiro, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para ampliar o processo de implantação da incubadora no distrito de Nova Itamarati.
Várias reuniões com esse objetivo já foram realizadas e até novembro, será concluído o cadastramento das famílias participantes do projeto, que inicia em fevereiro de 2019 efetiva e diretamente a funcionar no distrito de Nova Itamarati. A prefeitura de Ponta Porã e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, através da coordenadoria de Incubadora de Cooperativas firmaram importante parceria no sentido de estimular e direcionar a cadeia produtiva do frango no distrito de Nova Itamarati.
Famílias integrantes do programa de geração de renda e fomento à economia local já estiveram reunidos com gestores da UFMS e o prefeito Hélio Peluffo, quando foi oficializada a retomada das ações canceladas na gestão passada já que não houve a renovação do contrato com o município. A parceria foi questão de compromisso firmada pelo prefeito Hélio com as famílias produtoras do Itamarati e concretizada agora com assinatura do convênio.
Dentre as metas estabelecidas, estão a retomada da organização da cadeia produtiva e estímulo à produção englobando ainda o manejo, abate e comercialização, sempre com a supervisão da coordenadoria de cooperativas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Conforme a professora Miriam Aveiro, em novembro será concluído o cadastramento das famílias e até a primeira quinzena de dezembro, toda a primeira etapa de conclusão do projeto será oficialmente lançado, com os trabalhos iniciando em fevereiro do ano que vem.
Esse desenvolvimento do processo associativo é um projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul , prestadora de serviços necessários para o inicio , desenvolvimento e/ou reciclagens de cooperativas ou grupos de trabalho associativo, denominados de Empreendimentos de Economia Solidaria (EES) .
É uma linha de extensão universitária que disponibiliza um núcleo básico interdisciplinar formado pelo quadro docente, acadêmico e técnico, buscando assim, socializar o conhecimento da universidade junto aos setores populares. No distrito de Nova Itamarati, as famílias produtoras terão assessoramento direto de toda a cadeia econômica do frango como forma de geração de trabalho e renda, organizando cadeias produtivas, promovendo a capacitação de cooperados/empreendedores através de curso de qualificação de forma continuada.
O prefeito Hélio Peluffo destacou o empenho da prefeitura desde o primeiro momento em que o projeto foi colocado novamente em discussão para ser retomado. “Desde que recebemos o projeto colocamos nossa preocupação e desejo que a atividade fosse retomada o quanto antes, visando apoiar e auxiliar diretamente as famílias na produção e comercialização do frango, um importante incremento econômico na geração de renda”, enfatizou.
O projeto do frango caipira foi o primeiro colocado, objetivando em um primeiro momento a capacitação para a produção. A professora e coordenadora da Incubadora de Cooperativas da UFMS, Miriam Aveiro falou da satisfação em retomar o programa que até 2012 atendeu as famílias cooperadas, gerando renda contínua.
“Esse é um mecanismo forte para garantir fonte de renda às famílias e fico muito feliz pelo apoio e aporte do prefeito Hélio Peluffo nesse trabalho que ora está sendo reiniciado”, enfatizou a professora. O professor e pró-reitor de Extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marcelo Fernandes Pereira destacou a importância da parceria entre prefeitura e a universidade.
Dentre as metas a serem atingidas dentro da cadeia produtiva do frango no distrito de Nova Itamarati, estão a produção de carne com qualidade. A carne de frango é um dos alimentos mais presentes na dieta do brasileiro devido a sua qualidade nutricional, facilidade de preparo, disponibilidade e custo, garantindo a nutrição saudável. Em média, cada brasileiro consome 43 kg de carne frango por ano, in natura e nas mais variadas formas de processamento (inteiro, em pedaços, salsichas, alimentos prontos etc).
A cadeia produtiva de frangos de corte agrega setores desde o produtor de grãos e as fábricas de rações, os transportadores, os abatedouros e frigoríficos até o segmento de equipamentos, medicamentos, distribuição e o consumidor final. A eficiência dessa cadeia produtiva é que tem permitido ao Brasil ser o terceiro produtor mundial e o primeiro exportador de carne de frangos, atendendo mais de 150 países, devido a qualidade e segurança alimentar da carne brasileira e à eficiência de produção.
A proposta de inicio de alojamento das aves esta prevista em junho deste ano e a comercialização será direcionada para merenda escolar (PNAE) Conab (PAA) e mercado local.
O subprefeito do distrito de Nova Itamarati, Daniel Valdez enfatizou o importante cenário vislumbrando na economia local com a retomada do processo de apoio à produção aviária na localidade, propiciando novas perspectivas inclusive de novos gêneros de produção, buscando reduzir significativamente a carências em núcleos rurais distante do centro da cidade trazendo o desenvolvimento econômico e sustentável para o distrito de consequentemente ao município. Para o presidente da Cooperai, Antonio Coinete Melo o programa de produção aviária incentivando e orientando a comercialização vem de encontro aos anseios da comunidade envolvida na atividade.
Participaram da reunião, além do prefeito Hélio Peluffo, a professora coordenadora de Incubadora de Cooperativas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Miriam Aveiro, representantes da Agraer e lideranças do distrito de Nova Itamarati, dentre as quais a subprefeita Natália Velasquez.