Recursos têm R$ 7 milhões destinados pelo Governo do Estado e contrapartida de R$ 3 milhões da prefeitura
Durante entrevista concedida ontem ao programa Rádio Cidade (FM 96,9), tendo como âncora o jornalista Giovani César, o prefeito Hélio Peluffo anunciou oficialmente o programa ´Recape´, que destinará R$ 10 milhões em investimentos para recapeamento de ruas na área central e bairros da cidade.
São R$ 7 milhões destinados pelo governador Reinaldo Azambuja, através da Secretaria de InfraEstrutura, e outros R$ 3 milhões de contrapartida da prefeitura de Ponta Porã. Nesta semana, o prefeito Hélio Peluffo esteve em Campo Grande, onde manteve reunião com o secretário Marcelo Miglioli visando acertar os detalhes para o início dos serviços.
O prefeito lembrou, no início da entrevista, sobre sua trajetória política, citando que o pai, Hélio Peluffo, foi prefeito de Ponta Porã por duas vezes e que agora, enquanto gestor público, tinha a honra de ter sido eleito prefeito e vem fazendo o melhor possível para administrar o município. Hélio citou ainda da capacidade da equipe de secretários e técnicos.
“Hoje não basta apenas a questão política, é necessário além disso. Temos um time preparado a qual tive a liberdade de escolher um a um nossos secretários”, atestou o prefeito. Hélio falou que sua missão é “dar o melhor de mim pela cidade e isso temos feito diariamente, todos os dias, acordando cedo, indo para a prefeitura, visitando os bairros”, ponderou. “Hoje, precisamos de ações criativas, rápidas, onerando menos o erário público”.
Sobre os programas que estão em andamento, Hélio Peluffo citou a pavimentação da rua Vital Brasil, principal acesso para a região do bairro Gui Vilela. Questionado pelo jornalista Giovani César sobre a recuperação das ruas e o intenso tráfego de veículos, o prefeito Hélio Peluffo afirmou que o programa Recape irá beneficiar várias regiões da cidade, incluindo toda a avenida Brasil, Marechal Floriano, Guia Lopes e rua Antonio João, na área mais central da cidade.
Sobre o tráfego intenso de veículos e os constantes congestionamentos, o prefeito Hélio citou os estudos técnicos em andamento visando encontrar a melhor alternativa para “desafogar” o trânsito tanto no centro como nos bairros. Hélio falou sobre o fluxo de veículos no trevo da Bandeira – acesso ao bairro da Granja e adjacências – e para a região do grande Marambaia.
Ele disse que o semáforo existente na rua Paraguai provavelmente sairá desse ponto e será transferido para a avenida Brasil em frente à escola estadual ´João Brembatti Calvoso´. Ele citou que nesse ponto há mais de 4 mil alunos frequentando as escolas municipais ´Manoel Martins´ e ´Ramiro Noronha´ e ainda a escola Calvoso.
“Os estudos estão apontando que semáforo nesse ponto irá organizar melhor o trânsito antes de chegar ao trevo da Bandeira”, explicou Hélio Peluffo. Outra medida em estudo para ser viabilizado e implantado prevê um retorno na BR 463 (entrada para o grande Marambaia) na altura do trevinho da empresa Pró-Lavoura, às margens da rodovia. O prefeito lembrou quando secretário teve oportunidade de abrir uma via de ligação para o Andreazza pela rodovia federal.
Com isso, explicou o prefeito, proporcionará uma nova ligação entre o centro e o grande Marambaia, além do trevo da Cuia, hoje um ponto de intenso congestionamento em horários de pico. “É obvio que isso não acontece num piscar de olhos, mas precisa ser estudado e colocado em prática. E isso estamos fazendo”, ponderou.
Ao finalizar, o prefeito falou sobre os projetos enviados ao Poder Legislativo sobre a redução da taxa de iluminação pública e outros quatro projetos que tramitam na Câmara de Vereadores, dentre as quais reparcelamento no Previporã, permitindo uma economia para o município. “Os vereadores estão avaliando e serão sensíveis a esses projetos beneficiando a população de um modo geral”, afirmou o prefeito Hélio Peluffo.
Na questão da redução da taxa da iluminação pública, o prefeito disse que desconhece no Estado, dentre os 79 municípios, projeto para reduzir esse valor da Cosip. Ele anunciou também estudos para mesma medida em relação à taxa da coleta de lixo. “Os estudos são mais complexos do que havíamos planejado”, ponderou.