Trabalhadores da unidade do frigorífico JBS em Ponta Porã, receberam nesta manhã, total e irrestrito apoio do prefeito Hélio Peluffo quanto a luta pela manutenção dos empregos. Uma comissão formada pelos funcionários José Erivaldo (representante do Sindicato Estadual), Gabriela Helfemftein e Feliaicno Maciel Ortega foi recebida pelo prefeito Hélio no gabinete, que esteve acompanhado dos secretários de Segurança Pública, Marcelino Nunes e Dário Honório, de Desenvolvimento Sustentável.
Enquanto conversavam sobre a situação, o prefeito recebeu telefonema do governador Reinaldo Azambuja, que havia acabado de desembarcar em Brasília, que repassou detalhes das tratativas para manter as oito unidades da JBS abertas no Mato Grosso do Sul.
O prefeito Hélio Peluffo foi até o encontro dos mais de 300 funcionários que estiveram na prefeitura e conversou com todos. Hélio tranquilizou os trabalhadores, afirmando que está empenhando todos os esforços para garantir a abertura do frigorífico em Ponta Porã.
Ele disse que a luta das famílias de trabalhadores é dele também enquanto cidadão e prefeito. “Contem sempre conosco para uma luta que é o emprego e dignidade de todas as famílias”, afirmou o prefeito.
Os trabalhadores agradeceram a atitude do prefeito tanto em recebê-los na audiência e conversar com todos e pela ação em favor do funcionamento do frigorífico em Ponta Porã.
NA ASSEMBLEIA – Nesta quinta-feira (19) pela manhã, um grupo de lideranças sindicais que representam os trabalhadores na indústria de carnes reuniram dois mil funcionários da JBS na Assembleia Legislativa, para cobrar dos deputados medidas que impeçam o fechamento da empresa e a consequente perda dos empregos.
Está em andamento no órgão uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga os negócios do grupo J&F, dono da rede de frigoríficos. A pedido do grupo, a Justiça bloqueou R$ 730 milhões em bens da companhia diante da suspeita de irregularidades.
A JBS, em resposta à decisão, resolveu suspender os abates em todas as sete unidades que trabalham com carne bovina em Mato Grosso do Sul. A direção anunciou que os funcionários vão receber normalmente os salários no início de novembro, mas depois disso, a situação é incerta.
“Nós não sabemos o que vai acontecer. Queremos que os deputados tomem alguma medida. Foram eles que entraram com as ações”, diz Wilson Gimenez, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Derivados de Campo Grande. Segundo funcionários, mais de 50 ônibus deixaram as sedes das unidades da Capital rumo à Assembleia.